O jornal digital Poder 360 repercutiu levantamento encomendado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo o qual a nova política de financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal pode afetar a competitividade do banco e desacelerar o setor na economia brasileira.

A matéria do veículo registrou a opinião do presidente da Fenae, Sergio Takemoto, em que ele demonstra preocupação de que a redução da cota exigida para o financiamento pode resultar em menos contratos fechados: “Muitos brasileiros que dependem de financiamento habitacional para adquirir seu imóvel não terão condições de arcar com a entrada maior exigida”.

Uma das principais motivações para a alteração foi a escassez das fontes dos recursos utilizados para manter a modalidade. De acordo com o estudo do Dieese, encomendado pela Fenae, existem quatro principais fatores para as mudanças na Caixa, que são o saldo negativo da caderneta de poupança, carteira de crédito habitacional superior ao orçamento, demanda crescente por imóveis no mercado e juros altos nos bancos privados.

Para a Fenae, o governo precisa buscar novas fontes de recursos para oferecer mais crédito, ao mesmo tempo que não limita o acesso à moradia. “A escassez de recursos compromete a capacidade da Caixa de ampliar sua oferta de crédito. É crucial que o governo viabilize novas fontes de funding para que o banco continue exercendo seu papel no financiamento habitacional”, disse Takemoto. O veículo digital também destacou esta fala do presidente da Fenae na matéria publicada.

Confira aqui a matéria completa. O Poder 360 também publicou a análise completa produzida pela Fenae, com base no levantamento do Dieese.