Federação Centro-Norte orienta "não" ao acordo coletivo proposto pelo Itaú
A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), em reunião realizada na última quinta-feira (19/12), definiu posição contrária à proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Itaú apresentada pelo banco na negociação nacional realizada na última terça-feira (17/12).
Apesar de alguns avanços apresentados na reunião, como o aumento na ajuda de custo do teletrabalho, a inclusão da 12ª parcela anual e do Ensino a Distância (EaD) no auxílio-educação, o fato de essas propostas estarem atreladas a outros pontos polêmicos, e que podem ser prejudiciais aos bancários e bancárias, torna o ACT inviável para a assinatura na opinião dos dirigentes sindicais do Itaú na base da Fetec.
A proposta referente às horas extras, que não deixa claro a impossibilidade de compensação aos sábados, domingos e feriados, e a validação do ponto eletrônico pelos sindicatos são outros temas assuntos foram criticados pelos dirigentes sindicais do Itaú na reunião da Federação.
Segundo Sandro Mattos, representante da Fetec-CUT/CN na COE Itaú, "o banco unificou vários acordos em um só, não permitindo que fossem analisados pelos bancários e bancárias separadamente, o que vemos como prejudicial, pois os pontos negativos do acordo não podem ser negados ou retirados. Não podemos aceitar retrocessos que podem prejudicar a relação de trabalho. Estamos sempre atentos e lutando em favor dos direitos da categoria bancária de nossa Federação. Juntos somos mais fortes".
Pelos motivos expostos, a Federação Centro-Norte orienta suas entidades filiadas a não aceitarem a atual proposta de ACT do Itaú e exige que a instituição financeira reveja as cláusulas do banco de horas e do ponto eletrônico.
Fonte: Fetec-CUT/CN