Neste 18 de junho, celebramos o Dia do Orgulho Autista, uma data importante para reafirmar a luta por respeito, inclusão e reconhecimento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todos os espaços da sociedade — inclusive no mundo do trabalho.

O movimento pelo orgulho autista surgiu para combater o estigma e promover o entendimento de que o TEA é uma forma legítima de existência humana, e não uma condição a ser corrigida. A data foi criada em 2005 por iniciativa da organização britânica Aspies For Freedom e tem ganhado cada vez mais visibilidade internacional, inclusive no Brasil.

Mais do que uma data simbólica, o 18 de junho é um chamado à reflexão: como nossas instituições, ambientes profissionais e relações sociais acolhem a neurodiversidade? Que barreiras ainda existem para que pessoas com TEA tenham acesso pleno aos seus direitos, oportunidades de trabalho digno e respeito às suas singularidades?

No setor financeiro, como em tantos outros, é fundamental combater práticas discriminatórias e construir ambientes que garantam acessibilidade comunicacional, adaptação de rotinas, capacitação de lideranças e empatia nas relações.

Por isso, é essencial que as empresas adotem medidas de inclusão efetiva, realizando adaptações para garantir equidade e respeito às características sensoriais, cognitivas e sociais das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O Sindicato dos Bancários de Ponta Porã e Região reafirma seu compromisso com a diversidade, a inclusão e os direitos das pessoas com TEA. Defender um mundo do trabalho mais humano, seguro e igualitário é também acolher a neurodiversidade como valor coletivo, reconhecendo que inclusão não é privilégio, é direito.

Seguimos juntos, na luta por uma sociedade mais justa para todas e todos.