Curso de formação para novos dirigentes chega ao sul da Bahia
A 14ª edição do Módulo I do Curso de Formação para Novos Dirigentes, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), foi realizada nos dias 29 e 30 de novembro, para 25 dirigentes do sul da Bahia.
O curso traz um pouco da história da organização da classe trabalhadora e trata da luta pela democratização do Brasil após o fim da ditadura civil militar iniciada em 1964. Os novos dirigentes também recebem orientação sobre as formas de atuação do dirigente sindical na defesa dos direitos da sua categoria.
O curso é baseado nas metodologias do educador Paulo Freire e do psicólogo Lev Vygotsky para quem o aprendizado não pode ser dissociado do contexto histórico, social e cultural do aluno. As aulas têm dinâmicas interativas, com leituras, apresentações em grupos, estímulo ao debate e ao compartilhamento de conhecimentos.
O professor de formação da Contraf-CUT, José Luís Vasquinho Paredes, com mais de 30 anos de experiência no movimento sindical, relata um pouco do que ocorre nas aulas. “Nesse primeiro módulo, além de trabalhar um pouco da história dos trabalhadores e do movimento sindical, trazemos para os bancários uma definição do que é o universo do movimento sindical do qual eles estão participando, o que é ser um dirigente sindical”, explicou o professor.
Formação contínua
A proposta da Contraf visa à criação de uma rede nacional de formação, após a conclusão desse Módulo I, de forma que os dirigentes sejam incentivados a se tornarem novos formadores. “Nesse curso, não temos por objetivo dar todo o embasamento teórico, mas fazer um resgate de pontos importantes. A partir daí, o dirigente seguirá procurando a formação, que é sempre contínua, nunca acaba”, explica José.
Para a secretária interina de Formação da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, esse resgate histórico da luta dos trabalhadores pelos seus direitos, proporcionado pelo Módulo I do curso é fundamental. “Os dirigentes sindicais precisam se apropriar desses instrumentos de luta, ter conhecimento teórico e dos fatos históricos, para entender e atuar nos desafios de hoje. A formação dos trabalhadores fortalece cada um e cada uma de nós. Por consequência, fortalece nossa luta”, destaca Magaly.
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