Em evento que marcou os 100 dias da gestão de Rita Serrano na presidência da Caixa, nesta quinta-feira (27), o banco apresentou as principais diretrizes estratégicas de modernização da Caixa para o período de 2023 a 2028. O foco será em pessoas, tecnologia, habitação, governança e sustentabilidade.

A retomada do banco público e seu caráter social, com investimento em cultura, também será a força do banco. "Reforçamos o papel da Caixa como principal parceiro do poder público, com forte investimento em transformação digital para alcançarmos a excelência no atendimento aos clientes e aumento da competitividade do banco”, destacou Serrano.

A presidenta também anunciou a emissão, ainda em 2023, de 8 milhões de cartões de débito para os beneficiários de programas sociais. O objetivo é dar autonomia a estas pessoas na movimentação dos seus recursos.

O banco também destacou a entrega de 3.681 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, beneficiando 20 mil pessoas em 10 estados do país. A Caixa vai contratar 613 novas unidades habitacionais com 82.452 unidades em produção, gerando 324 mil empregos diretos e indiretos.

O retorno dos investimentos em cultura também foi outro ponto de destaque. A abertura de seleção pública para patrocínio dos projetos culturais vai receber, ao todo, R$ 30 milhões.

Também há previsão de novas agências. Serão inauguradas 19 e outras 30 devem ser instaladas.

Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), participou do evento e falou sobre o futuro do banco. “Percebemos o esforço de fazer o banco retomar com excelência o seu papel social, além do cuidado com os empregados da Caixa. Neste ponto é preciso destaca a necessidade de mais trabalhadores para atender com qualidade a população, que não foi recebida como merece nesses quatro anos do governo Bolsonaro e na gestão de Pedro Guimarães”, salientou Takemoto.